quinta-feira, 29 de julho de 2010

Apt° 201

Parecia amplo, na planta. Pelos cálculos, tudo dela caberia.Mas passado o habite-se, cresciam os móveis manuelinos.
No quarto coube a cama, e a deixar as portas do armário pra sempre fechadas, preferiu abertas exibindo espelhos. Dentro as mesinhas-de-cabeceira continuavam par.
Na sala, étagére, poltronas, sofá, a rica cristaleira. O lustre de pingentes deitou sobre a mesa, desconfiança do teto. Na sacada colocou a marquesa, no banheiro o piano. Estantes na cozinha.

Quanto a ela ... continuou morando na casa da mãe.

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